no fim das contas
nunca fico sozinha
poesias me visitam
nas minhas largas noites
nos meus estreitos dias
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Um mundo nas costas
Sou uma moça
vivendo sinestesia
vomito palavras
quero tatuar na alma
mil e uma fantasias
temo uma mania
de querer levar
o mundo nas costas
sendo que o meu corpo
nem um coração suporta.
vivendo sinestesia
vomito palavras
quero tatuar na alma
mil e uma fantasias
temo uma mania
de querer levar
o mundo nas costas
sendo que o meu corpo
nem um coração suporta.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Vez do erro
Vou usar um sapato que não me sirva
vou teimar no meu jeito errado de errar
dane-se os métodos, vou riscar o certo
vou provar que o erro é mais esperto
vou teimar no meu jeito errado de errar
dane-se os métodos, vou riscar o certo
vou provar que o erro é mais esperto
terça-feira, 16 de julho de 2013
Sardas iluminadas
Depois
de uns minutos, levantou a cabeça que afundara no travesseiro, seus
olhos pequenos afogados em cílios claros e lágrimas. Assim, Estela
buscou a luz. Com a ferocidade de um animal a sua presa, com a piedade
de uma alma suja e pesada, ela olhou prum espelho, logo ali, em frente a
cama. Um rosto numa vermelhidão, as sardas que cobriam o nariz pareciam
mais grãos de areia e a língua ruiva umedecera os lábios. Respirou e
discursou: "Deus, até quando?"
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