quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nessas muitíssimas faces
ousei te procurar
errei de diversas maneiras
ao mergulhar nesse balde
de mil e uma facetas
apenas, para te apedrejar
jurei rir para não chorar
me emboscar, dormir, sonhar
escrevi seu nome
numa distancia infinita
para num longo sopro de vida
nunca mais te encontrar.

Morte em vida.



Preciso te lembrar
que seu lugar no sofá está vazio
te espero com um vinil
e um postal do Rio
não posso me esquecer
que nos últimos dias
o poema que recito
é a dor que mais sinto
parece até sina
me persegue até em rima
quem morreu fui eu ou você?